sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Dias 11 e 12 – Milão, Bergamo, Gazzaniga.

____ Roteiro planejado   _____ Diário da viagem

Milão é o centro financeiro da Itália e a capital da moda, que me perdoem os apaixonados por Milão, mas a cidade não me atrai.
A razão pela nossa paixão a Itália vem do fato do Henrique (meu marido) ser descendente de Italianos e de meu filho Caio gostar de história e dos Romanos. Depois de nossa visita a Roma em 2010 (família completa) e do Henrique completar seu estudo da língua e cultura Italiana, nossa paixão aumentou. Foram vários meses de pesquisa, e ele descobriu a cidade de seus antepassados, contato feito, vamos a Gazzaniga. A cidade é extremamente pequena mas aparentemente tão graciosa quanto outras cidades Italianas, vamos passar o dia visitando as igrejas e conhecer um pouco da sua história. Quem sabe não será uma grata surpresa!


O trecho entre La Spezia e Milão foi o mais longo de trem, três horas. Mas também foi mais divertido, conhecemos uns “guris” brasileiros (esqueci os nomes, desculpem J) que estavam viajando pela Europa e um casal de senhores Italianos muitos simpáticos. Um dos rapazes brasileiros, assim como o Henrique falava Italiano, então a conversa correu solta em nosso vagão, as horas passaram rápido e apesar do tempo longo, foi muito agradável. Chegamos a Milão, deixamos as malas no bagageiro da estação e fomos rumo ao Duomo e a galeria Vitorio Emanuelle. Sinceramente não sei como escrever sobre Milão sem demonstrar a minha decepção.


A área central está repleta de homens estrangeiros que avançam sobre os turistas a fim de oferecer: pulseiras, milho aos pombos, guarda-chuvas e etc. Andam sempre em grupo e aproveitam a distração dos turistas nas fotos em frente ao Duomo para literalmente “baterem” carteiras e bolsas. Não conseguimos relaxar para apreciar a praça, notei que um grupo de senhoras chinesas já demonstravam irritação com a abordagem dos “vendedores”. A cada passo que dávamos éramos abordados de forma agressiva por estes homens, dentro da galeria a situação é bem melhor.


Resumo de Milão voltamos à estação para logo pegar o trem rumo a Bérgamo. Pequena observação, dentro da estação a situação não é diferente, inclusive um grupo fica em frente às máquinas eletrônicas de bilhetes, abordando os turistas. Lamentável.


Chegamos a Bérgamo no fim da tarde, largamos as malas no hotel e fomos dar uma caminhada pela cidade, nossa que delicia, super tranqüila, com muitas famílias andando pelas ruas no sábado à noite, adorei. À noite pegamos um táxi e fomos à cidade alta, como é chamada a parte antiga da cidade, para jantar. Já havia ouvido falar que em Bérgamo se come bem, mas tenho que dizer que se come muito bem, jantar completo, hora de voltar ao hotel para descansar.


Amanheceu e nos preparamos para ir Gazzaniga, a logística de transporte na Itália é excelente, e mesmo em um sábado, havia várias formas de ir a Gazzaniga, uma pequena cidade ao norte de Bérgamo. Optamos por um trem urbano com um trecho de 20 minutos e depois um ônibus mais 15 minutos e enfim Gazzaniga. Uma graça de cidade, não vimos nenhum turista, uma paz. Caminhamos entre as ruelas, visitamos as igrejas (sim, tem mais de uma!), fomos caminhando até Fiorano Al Serio, cidade vizinha a Gazzaniga, cumprimos o mesmo roteiro e voltamos a Bérgamo.


A cidade de Bérgamo estava agitada no sábado à tarde, os moradores passeavam pela cidade baixa, ou centro, havia uma feira de exposição de chocolates de várias partes da Itália, passeamos bastante. Voltamos ao hotel e nos preparamos para ir jantar, fizemos uma pesquisa na internet e fomos a um restaurante perto do hotel na cidade baixa.
Foi um dos melhores jantares que fizemos na Itália.

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