Hora de degustar a região da Toscana, famosa por sua arte, história e paisagem. Há alguns anos assisti o filme Sob o Sol da Toscana que aguçou ainda mais a minha vontade de conhecer a toscana italiana, as paisagens eram simplesmente magníficas, enfim está chegando o momento e vamos iniciar a visita por Firenze.
A parte histórica de Firenze é compacta e a maioria das atrações é facilmente acessível a pé. Entre tudo que pesquisamos não podemos sair de Firenze sem ver o David de Michelangelo na Galeria Accademia, visitar Galeria Uffizi, Duomo (catedral) de Santa Maria Del Fiore, se o fôlego permitir, porque não subir até a cúpula da catedral? Continuando, temos que atravessar a famosa Ponte Vecchio (ponte velha), ladeada por lojas de jóias em pequenos edifícios do século 17.
Teremos dois dias em Firenze, então provavelmente visitaremos e conheceremos muito mais coisas do que o previsto no roteiro, ficaremos hospedados no Hotel Aurora, em Santa Maria Novela. Aguardem novas informações direto de Firenze.
Chegamos a Firenze às 12:30, nosso hotel era ao lado da estação, limpo e bem conservado estava bem localizado. Após o check-in e uma parada para o almoço, é hora de caminhar pelo centro histórico de Firenze.
Bem compacto e pontos turísticos próximo ao hotel, fomos fazer uma visita que não estava programada, mas apareceu no nosso caminho. Igreja de Santa Maria Novella, fica em frente à estação central que tem o mesmo nome.
A construção da igreja começou em 1240 e a parte principal foi construída em 1360, por toda sua historia e pintura pré-renascentista é parada obrigatória a quem está de passagem por Firenze, mesmo para quem tem pouco tempo, lembrando que ela fica em frente à estação central da cidade.
Saímos em direção ao Duomo – Catedral de Santa Maria del Fiore, é o símbolo de Firenze e a maior atração da cidade em tamanho e popularidade. Em estilo gótico, particularmente achei carregada no exterior e vazia no interior (minha opinião!). É muito diferente das igrejas e catedrais que já vimos pela Itália, não vou questionar aqui a beleza da arquitetura e sua época, vale a visita, mas não foi a minha preferida.
Não subimos a torre porque são muitas as escadas e o tempo não estava bom (nublado), não achamos que valeria o sacrifício rs.
Passeamos pelo centro, fomos no mercado ao ar livre de couro, caminhamos pela cidade e voltamos ao hotel. Já estamos chegando quase na metade da viagem e é bom aproveitar a cidade grande para lavar as roupas, então ficamos 1 hora em uma lavanderia estilo “self service” e saímos com nossas roupas lavadas e secas. Hora de jantar.
Como estávamos com muita fome e tínhamos tempo fizemos a nossa primeira refeição completa na Itália, sempre comemos bem durante a viagem, mas desta vez foi com direito a bruschettas de entrada, Spaghetti e Gnocchi como primeiro prato, a legitima e deliciosa Bisteca à Fiorentina como segundo prato, Vinho da casa e de sobremesa como não podia deixar de ser, Tiramissú. Claro que depois de toda essa comilança tivemos que caminhar mais e mais antes de voltar ao hotel para descansar.
No dia seguinte, após a “colazione”, fomos conhecer a Basílica di Santa Croce, além de linda lá estão os melhores túmulos símbolos de status no período renascentista, como por exemplo, túmulo de Michelangelo, Maquiavel, Galileu entre outros. Ao comprar o bilhete da basílica, temos o direito de ver o Museu di Santa Croce, igualmente bonito e conservado, possui inúmeras salas com obras de arte e jardins internos.
Seguimos para a Ponte Vecchio, atravessá-la pode ser uma tentação aos amantes das jóias, sob a ponte, ladeados, encontramos muitas lojas, mas é preciso desembolsar uma bela quantidade de euros se quiser ter uma pequena lembrança de uma dessas lojas, produtos lindos, mas caros ao padrão mochileiros.
Paradas para o almoço e depois da comilança no jantar da noite anterior ficamos apenas com um prato cada, uma massa para o Henrique e uma sopa para mim .
Depois do almoço e com muitos pontos turísticos fechados (segunda-feira), voltamos para o hotel para curtir um descanso e esperar até as 16 horas quando abrem lojas e alguns pontos turísticos. Estávamos frustrados, pois as galerias da Uffizi e da Accademia não abrem na segunda – feira e na terça-feira pela manhã partiríamos para Lucca, estas eram as principais atrações a serem visitadas em Firenze. Resumindo, decidimos atrasar nossa saída de Firenze na terça e fomos visitar a Galeria da Accademia, Davi de Michelangelo é imponente e valeu toda a alteração na programação e conseqüentemente o descarte da parada em Lucca, já que não tínhamos muito tempo e escolhemos parar em Pisa.
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